Q-S

Quando Nietzsche Chorou (When Nietzsche Wept ), 2007

O filme conta a história de um fictício encontro entre o filósofo Friedrich Nietzsche e o médico Josef Breuer, professor de Sigmund Freud, quando ambos encontravam-se em fases atormentadas: Nietzche apresentava tendências suicidas e ainda não era conhecido (o ano provável é 1882, quando "Assim Falou Zaratustra" ainda não tinha sido escrito) e costumava escrever que era um filósofo póstumo, e que seus alunos ainda não haviam nascido), enquanto Breuer estava passando por uma crise por ter se envolvido com uma de suas pacientes, Bertha Pappenheim (a qual era referida como Anna O.).

Lou Andreas-Salomé, única paixão da vida de Nietzsche e namorada de Paul Rée, procura dr. Breuer para que ele trate do famoso filósofo com a sua nova e controversa técnica de terapia através da fala, sem que este se dê conta de que está passando por uma sessão de terapia.
Para convencer Nietzsche a permanecer em Viena, dr. Breuer inventa uma tática engenhosa: diz que vai tratar a parte física de Nietzsche, que sofria de enxaquecas terríveis, enquanto este o ajuda a entender seus próprios problemas através da filosofia. Ambos os homens passam, então, a encontrar-se todos os dias e suas vidas mudam bruscamente.
Este é um conto fictício, embora trabalhe com personagens reais.
Achei um tanto quando monótono, porém bem elaborado, com uma boa fotografia. Sem contar as maestrias dos atores Armand Assante e Ben Cross, que conquistam qualquer telespectador e a curta, porém marcante participação da Joanna Pacula.

Querida, encolhi as crianças (Shrunk the Kids, Honey), 1989
Clássico da Sessão da Tarde, da TV Globo, esse filme marcou a infância da minha geração (início dos anos 90), com a célebre chamada: "Esse carinha da pesada...". Wayne Szalinski (Rick Moranis) é o típico cientista louco e atrapalhado. Ultimamente, gasta quase todo seu tempo desenvolvendo uma máquina capaz de reduzir o tamanho das coisas. Porém, um acidente em casa muda totalmente sua vida: seus filhos acionam a máquina de encolhimento e ficam reduzidos a poucos centímetros. Enquanto ele tenta reverter o efeito, os garotos lutam para sobreviver contra inimigos poderosos como formigas e abelhar e até mesmo os pés dos adultos que andam no jardim.
Confesso que sinto nostalgia quando assisto os filmes do Rick Moranis, sobretudo estes maison da época em que as únicas preocupações eram as atividades do colégio.

Rambo
Soon.

Robocop, o policial do futuro (RoboCop), 1987

Robocop é uma ficção científica, dirigida pelo Paul Verhoeven, que também embalou a geração 80/90. O herói cibernético se tornou um dos maiores sucessos de bilheteria da época. Robocop teria mais dois filmes, uma série de TV nos anos 90, duas séries animadas (uma no final dos anos 80 e outras duas dos anos 90), além de aproximadamente cinco games e inúmeras paródias.
Robocop, o policial do futuro contava a história de Alex Murphy, um policial que atuava nas ruas de Detroid. Após uma perseguição aos suspeitos de um roubo a banco, Alex é brutalmente trucidado ao chegar na Velha Usina (local onde a quadrilha se escondeu), tendo sua mão direita estourada e logo depois seu braço direto arrancado com tiros de armas e seu peito fuzilado, e ainda vivo levara um tiro certeiro no crânio dando assim o fim de Murphy pela quadrilha do maníaco Clarence Boddicker.

Dado oficialmente como morto, Alex é transformado pela OCP (Omni Produtos de Consumo), uma poderosa multinacional instalada em Detroit, em um moderno e poderoso cyborg de combate ao crime, batizado de Robocop, dotado da mais alta tecnologia e poder de fogo. Robocop assume o papel de defensor da lei e da ordem nas ruas da decadente Detroit, que está carcomida pelo crime e pela corrupção. Mas Robocop acaba sendo atormentado pelas lembranças de Alex Murphy, sua verdadeira identidade. A partir daí, tem início a uma caçada sem tréguas aos seus agressores. A vingança torna-se sua principal diretriz.
E eu não posso deixar de citar, é claro, o Oscar de melhor efeito sonoro, 1988.

Se Eu Fosse Você

Soon.


Sexo Sem Compromisso

Sexta-Feira Muito Louca


Shrek

Soon.


Sonhos Roubados

Super Heróis - A Liga da Injustiça (Disaster Movie), 2008

Bom, apesar da recepção crítica e de público ter sido extremamente negativa e eleito pelo Cinepop, como um dos piores filmes de todos os tempos (em vários outros sites que eu estou com preguiça de citar - os diretores Jason Friedberg e Aaron Saltzer certamente não espevam tanta antipatia!), confesso que eu achei a paródia divertida.
O roteiro é bem confuso e as cenas são sem nexo às vezes, mas não deixa de ser bem engraçado e surpreendente, pois na medida que reconhecemos os personagens e filmes parodiados, se torna mais interessante.
Destaco a atuação da Nicole Parker, que parodiou a Princesa Encantada, a Amy Winehouse e a Jessica Simpson e da Crista Flanagan, responsável por Hannah Motana e Juno. Dá para rir muito com os amigos com este besteirol!


Sócrates (Socrate), 1971

Com direção do mestre italiano Rossellini, esta superprodução européia é a cinebiografia de Sócrates (470 - 333 a.C.), um dos maiores filósofos da Humanidade. Rossellini retrata o cotidiano de Atenas, a cidade mais importante de seu período, porém, em tempos conturbados devido às guerras contra os espartanos. Atenas era ainda democrática porém foi invadida pelos espartanos e os gregos perderam muito de seu prestígio e independência política. Sócrates, era um pensador que vivia cercado de seus discípulos, onde discorriam diversos assuntos, porém os cidadãos comuns não lhe ouviam muito, fugiam de suas perguntas provocadoras e até mesmo pertubadoras. Naquele tempo toda vida social se dava através da oralidade, e assim discussões eram travadas nas ruas, e Sócrates, como um cidadão de seu tempo, não se furtava destas disputas de argumentos, e, possuía também uma técnica especial e perguntas mais profundas.
Por causa da invasão dos espartanos, um grupo de nobres atenienses se uniram para libertar atenas e foram bem sucedidos, mas não reestabeleceram a democracia, e neste meio de intrigas e disputas internas e externas, Sócrates começa a sofrer ataques quanto a sua moral diante do povo de Atenas, certos grupos começaram a ver seus questionamentos como muito perigosos para a cidade de Atenas, estavam o olhando como um traidor, e assim ele é acusado de cultuar Deuses que não eram o da cidade de Atenas e o de perverter a juventude com ideias diferentes de Atenas. Ele tenta se defender em público com uma grande argumentação, porém o grupo que queria afastá-lo da cidade ganhou a votação e ele foi condenado à morte. Sócrates aceita sua sentença e bebe sicuta, como foi lhe foi promulgado. Uma das coisas que eu mais gostei foi da desmistificação de Sócrates, revelando também o lado humano do filósofo (a cena que a mulher se revolta ao vê-lo chegar em casa após 3 dias nas ruas e com pouca comida, por exemplo), além de mostrar o final de sua vida, com destaque para os célebres diálogos socráticos: "Apologia", discurso de defesa do filósofo; "Críton", em que um dos seus discípulos tenta convencê-lo a fugir da prisão; e "Fédon", com seus últimos ensinamentos antes de tomar a cicuta. Sócrates é mais uma aula de cinema de Rossellini e um programa obrigatório para os interessados em Filosofia.

Sr. Ninguém

Soon.


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